“A propaganda eleitoral de televisão do candidato da coligação 'Trabalho Constante', Colbert Martins Filho, desta sexta-feira (27) utilizou novamente uma Fake News para atacar o candidato a prefeito Zé Neto. Desta vez, a propaganda usou uma denúncia de 2012, arquivada pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) em abril de 2013, que colocava Zé Neto como suspeito de cobrar parte de salário de funcionários”. A acusação é da campanha do deputado Zé Neto, em matéria enviada ao Protagonista.


A nota da assessoria da campanha petista se refere a um áudio divulgado nas redes sociais com a suposta fala de Zé Neto com funcionários de seu Gabinete - procedimento investigatório que foi instaurado no MP-BA e arquivado em 2013 com a seguinte decisão: "Compulsando o acervo coligido, exsurge, por decorrência do anonimato, frustrada a possibilidade de esclarecimento acerca da legalidade da captação ambiental do diálogo sob censura, razão pela qual o manancial indiciário ora coligido exsurge imprestável a alicerçar o manejo de eventual persecução criminal, por conta de sua flagrante ilicitude".

“No início desse mês, a Justiça Eleitoral de Feira de Santana determinou direito de resposta do candidato Zé Neto, durante 22 minutos (equivalente a 44 inserções) no programa de rádio e TV do candidato da coligação 'Trabalho Constante' após veiculação de uma Fake News”, diz a matéria da assessoria do candidato petista – decisão que foi revogada pelo STF.

“A sentença, assinada pelo juiz Fábio Mello Veiga, foi motivada após a coligação adversária mencionar claramente que, propositalmente, servidores públicos (médicos) deixam os pacientes morrerem de forma desumana no Hospital Clériston Andrade porque a unidade é estadual, gerida pelo PT (Partido dos Trabalhadores), e que se os eleitores de Feira votarem em Zé Neto para prefeito, acontecerá a mesma coisa nas unidades de saúde do município", prossegue a matéria da assessoria.

A assessoria jurídica do candidato Zé Neto afirma que já entrou com nova ação judicial pedindo direito de resposta.