Após uma terça-feira (4) de produção ridícula (leia mais) os vereador feirenses parecem ter resolvido compensar nesta quarta (5). Assuntos importantes foram abordados. Nenhum título de cidadão feirense u comenda foi concedida, desta vez.

Uma boa novidade é a instituição do Banco de Ideias Legislativas. De acordo com o autor, vereador Cadmiel Pereira, o Banco de Ideias tem por objetivo principal aproximar a Câmara de Vereadores da população, permitindo que cidadãos apresentem sugestões ao Parlamento. Também, segundo a proposição, qualquer interessado poderá cadastrar sugestões no Banco de Ideias por meio do preenchimento de formulário eletrônico, disponibilizado no site da Câmara Municipal, atentando aos seguintes requisitos:  Identificação do(s) autor(res), com nome, números do CPF e RG, endereço, e-mail e telefone, a sua sugestão e para qual vereador, caso queira direcioná-la a um dos 21 gabinetes.

Já o vereador Josafá Ramos (Patriota) informou ter recebido uma mensagem de áudio de uma estudante do ensino médio relatando as dificuldades enfrentadas pelos alunos da rede pública neste período de pandemia da Covid-19. Ele ponderou que os estudantes da rede pública estão sendo muito prejudicados com o fechamento das escolas. “A situação da pandemia faz refém também os estudantes de baixa renda. Na escola particular, os professores por diversos meios, por aulas online, disponibilizam o conteúdo. Mas na escola pública, na desta garota, o Colégio Estadual João Durval Carneiro, não tem sido dado conteúdo virtual de ensino".

Luiz da Feira voltou ao tema Shopping Popular. Ele pediu que a Comissão de Obras, Urbanismo, Infraestrutura e Meio Ambiente da Câmara Municipal de Feira de Santana visite o empreendimento para verificar reclamações relacionadas a problemas com as chuvas. “Vamos visitar o shopping que diz que é popular, mas é particular. Tenho recebido muitas reclamações, ligações e vídeos com esta situação das chuvas, goteiras, o shopping virou um lago, não tem condição dos camelôs mudarem para lá”, avaliou.

A vereadora Eremita Mota (PSDB) falou a respeito dos prejuízos sofridos pelos alunos de escolas públicas durante a pandemia. Segundo a vereadora, houve atraso do MEC para determinar acesso aos alunos as aulas virtuais. “Li uma reportagem sobre a determinação do MEC e lamento ter demorado tanto para isso. As escolas públicas estão sem assistência às aulas durante esta pandemia desde março e, só agora, o MEC resolveu disponibilizar aulas virtuais para os alunos. Os que estudam em escola particular estão usando a ferramenta da internet para estudar on-line nas escolas desde o início; todas deram um jeitinho para não perderem seus alunos. Mas as escolas que não se situaram neste tipo de ensino acabaram prejudicando os alunos”, disse a vereadora.

O vereador Cadmiel Pereira (DEM) usou a tribuna da Câmara para evidenciar ações adotadas em prol dos autistas, especialmente o uso de símbolos para atendimento deste grupo, conforme preconiza a Lei nº 13.977/2020. Segundo o edil, o uso da fita quebra-cabeça, símbolo mundial da conscientização do transtorno do espectro autista, ajuda a identificar a prioridade do atendimento.

 

O vereador Roberto Tourinho (PSB) solicita do prefeito Colbert Filho informações sobre notificações da Dengue e Chikungunya, bem como as ações do Governo do Município para conter o avanço da doença, na cidade. Ele pede que sejam prestadas as seguintes informações: “Quantas notificações de Dengue e Chikungunya já foram registradas de janeiro de 2020 até a presente data? Quais são os bairros com os maiores números de notificações? Quais providências estão sendo adotadas pela Secretaria Municipal de Saúde para conter este crescimento de notificações? Quais providências o Município vem adotando com o Governo do Estado para conter o crescimento das referidas doenças na cidade? E como funciona o serviço de dedetização em veículos conhecidos como Fumacê?”.