O Imperialismo Americano, quando emplacou um dos seus robôs ao cargo de mandatário número um da Argentina, Mauricio Macri, abriu a porteira para a “débâcle” de regimes democráticos na América do Sul, inclusive no Brasil, o mais visado pelos Ianques devido à sua importância econômica. Aqui, a grande imprensa porta-voz e ventríloqua dos interesses americanos festejou dia e noite. Macri era a “salvação” do povo argentino, diziam eles. O ainda deputado do baixo clero Jair Bolsonaro se derretia de prazer e quando eleito presidente visitou e não poupou elogios àquele mandatário entreguista, mesmo já sendo um governante moribundo por ter afundado o país na pior crise da sua história. O bravo povo argentino repudiou a visita inoportuna do fascitoide brasileiro, amigo e colega de Macri. A Argentina naufragou com o projeto entreguista, voltou ao FMI, entrou em recessão, jogou milhares na pobreza, desempregou outros milhares e mesmo assim continua sendo “exemplo” de bom governo, segundo Bolsonaro. E o destrambelhado e incompetente presidente brasileiro explode em ódio pela derrota sofrida nas prévias eleitorais, em que os eleitores repudiaram aquele governo, dando a vitória para a dupla Alberto Fernández/Cristina Kirchner. O Império range os dentes e o seu filhote, aqui, também. A imprensa brasileira noticia de forma tímida a grave situação na Argentina sob a batuta de Macri. Afinal, também prefere a continuidade da crise lá, porque o governo é de direita e a direita não tem escrúpulos. O povo que se dane, não larga o “osso”. O Brasil pode ser a Argentina, amanhã. Bolsonaro é Macri, amanhã! O tempo urge para o povo brasileiro acordar do perigo que mora ao lado e dizer “não” ao desmonte do projeto nacional posto em prática com velocidade estonteante. Lutar e lutar diariamente, denunciar o governo traidor de Jair Bolsonaro para reiniciar um novo círculo de desenvolvimento que prosperou de 2002 a 2016.

Messias Gonzaga é bioquímico e ex-vereador